sexta-feira, outubro 28, 2005

Minha primeira contribuição...

Além do Horizonte

Jota Quest

Composição: Roberto e Erasmo Carlos

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Pra gente se amar

Além do horizonte deve ter
Algum lugar bonito pra viver em paz
Onde eu possa encontrar a natureza
Alegria e felicidade com certeza
Lá nesse lugar o amanhecer é lindo
Com flores festejando mais um dia que vem vindo
Onde a gente pode se deitar no campo
Se amar na relva escutando o canto dos pássaros

Aproveitar a tarde sem pensar na vida
Andar despreocupado sem saber a hora de voltar
Bronzear o corpo todo sem censura
Gozar a liberdade de uma vida sem frescura

Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor
Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Pra gente se amar

Se você não vem comigo nada disso tem valor
De que vale o paraíso sem amor
Se você não vem comigo tudo isso vai ficar
No horizonte esperando por nós dois

Além do horizonte existe um lugar
Bonito e tranqüilo
Pra gente se amar...

quinta-feira, outubro 27, 2005

E por falar em funeral

que tal brincar com Moska?
O que você faria se hoje fosse...


O último dia
(by Paulinho Moska e Billy Brandão)

Marque a sua resposta no balãozinho.

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?
Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia? ( )
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia? ( )

Corria prum shopping center ( )
Ou para uma academia? ( )
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia?

Andava pelado na chuva? ( )
Corria no meio da rua? ( )
Entrava de roupa no mar? ( )
Trepava sem camisinha? ( )
Abria a porta do hospício? ( )
Trancava a da delegacia? ( )

Dinamitava o meu carro? ( )
Parava o tráfego e ria? ( )

E mais 80 com o Barão

Baby, compra o jornal e vem ver o sol
Ele continua a brilhar, apesar de tanta barbaridade
Baby escuta o galo cantar, a aurora de nossos tempos
Não é hora de chorar, amanheceu o pensamento
O poeta está vivo, com seus moinhos de vento
A impulsionar a grande roda da história
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo com seus moinhos de ventos
Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana
Quando o papa e seu rebanho chegar, não tenha pena
Todo mundo é parecido, quando sente dor
Mas nu e só ao meio dia, só quem está pronto pro amor
O poeta não morreu, foi ao inferno e voltou
Conheceu os jardins do Éden e nos contou
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento
Que vai mudar o mundo com seus moinhos de ventos
Mas quem tem coragem de ouvir
Amanheceu o pensamento

(O Poeta está Vivo - Barão Vermelho)

quarta-feira, outubro 26, 2005

20 e poucos anos




Há muito tempo um amigo do coração (Dudu) me apresentou um LP branco e pessoas que mudaram minha vida.
Estas certamente me acompanharão até o túmulo...


"Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso,
E ainda estou confuso.
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo
E tão contente.

Quantas chances desperdicei
Quando o que eu mais queria
Era provar pra todo mundo
Que eu não precisava
Provar nada pra ninguém.

Me fiz em mil pedaços
Pra você juntar
E queria sempre achar
Explicação pro que eu sentia.
Como um anjo caído
Fiz questão de esquecer
Que mentir pra si mesmo
É sempre a pior mentira.

Mas não sou mais
Tão criança a ponto de saber tudo.

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu vejo o mesmo que você.

Tão correto e tão bonito:
O infinito é realmente
Um dos deuses mais lindos.
Sei que às vezes uso palavras repetidas
Ms quais são as palavras que nunca são ditas?

Me disseram que você estava chorando
E foi então que eu percebi
Como lhe quero tanto.

Já não me preocupo
Se eu não sei porquê
Às vezes o que eu vejo quase ninguém vê
E eu sei que você sabe
Quase sem querer
Que eu quero o mesmo que você."

QUASE SEM QUERER
Dado Villa-Lobos, Renato Russo, Renato Rocha e Marcelo Bonfá

terça-feira, outubro 25, 2005

Pra combater o mau humor no além

... nada melhor que musiquinhas divertidas e despretensiosas, mas com muito ritmo e balanço, apadrinhada pelo mestre Assumpção (citação de Breu da Noite).

(Tem vez que me dói viver
como pode ser, como pode
Nunca se pode crer
Em ninguém
Simples ser humano com H
Esse osso roer não é mole, eu
devo confessar
Esse osso roer não é mole
...)

O meu amor já não tem mais tanta frescura
A minha vida não suporta compostura
(Bis)

E assimilando toda a situação
Sigo tranqüila com muita perturbação

Espero um dia não tomar o tal Prozac
E nem perder o fio da comunicação
(Bis)

Na vadiagem glorifico ao meu rei
No prosseguir, confesso também errei

Espero ser uma pessoa quase sã
Pra nunca ter que conhecer o Diazepan
(bis)

O meu amor já não tem mais tanta frescura
A minha vida não suporta compostura
(Bis)

(Fio da Comunicação, de Andréia Dias, com citação inicial de Itamar Assumpção – intérprete Dona Zica)

Dupla funkeira...




Enquanto procuro uma boa dupla caipira, encontrei Claudinho e Buchecha fazendo uma tabelinha terra - céu:

"Naquele lugar, naquele local
era lindo o seu olhar
Eu te avistei, foi fenomenal
houve uma chance de falar

Gostei de você
quero te alcançar
Tem um imã que fez eu me hospedar

Nossas emoções, eram ilícitas
Que apesar das vibrações
proibía o amor em nossos corações

Ziguezaguiei no vira, virou
Você quis me dar as mãos, não alcançou
Bem que eu tentei
algo atrapalhou
A distância não deixou

Foi com muita fé, nesta ilustração
que eu não dei bola para a ilusão.
Homem e mulher, ira em inversão
Bate forte o coração.

Tumultuado o palco quase caiu
Eu desditoso e você se distraiu
Quando estendi as mãos
pra poder te segurar.

Já arranhado e toda hora vinha uma
A impressão que o palco era de espuma
Você tentou chegar
não deu pra me tocar.

Nosso sonho não vai terminar
Desse jeito que você faz
Se o destino adjudicar
esse amor poderá ser capaz.
(e depois que o baile acabar
vamos nos encontrar logo mais)

Na Praça da Playboy,
ou em Niterói
Na fazenda Chumbada ou no Copez
Quitungo, Guaporé nos locais do Jacaré
Taquara, Furna e Faz-quem-quer
Barata, Cidade de Deus, Borel e a Gambá
Marechal, Urucânia, Irajá.
Mosmorama, Guadalupe, Sangue-areia e Pombal
Vigário Geral, Rocinha e Vidigal
Coronel, Mutuapira, Itaguaí e Sacy.
Andaraí, Iriri, Salgueiro, Catiri
Engenho Novo, Gramacho, Méier,
Inhaúma, Arará
Vila Aliança, Mineira, Mangueira e a Vintém,
Na posse e Madureira, Nilópolis, Xerém

Ou em qualquer lugar, eu vou te admirar

Nosso sonho não vai terminar
Desse jeito que você faz
Se o destino adjudicar
esse amor poderá ser capaz.
(e depois que o baile acabar
vamos nos encontrar logo mais)

Os teus cabelos cobriam os lábios teus
Não permitindo encontrar os meus
E você é baixinha
gatinha eu vou parar.

Mas tudo isso porque me sinto coroão
Tu tens apenas metade da minha ilusão
Seus doze aninhos permitem somente um olhar.

Nosso sonho não vai terminar
Desse jeito que você faz
Se o destino adjudicar
esse amor poderá ser capaz.
(e depois que o baile acabar
vamos nos encontrar logo mais)"

NOSSO SONHO
Claudinho e M.C. Buchecha

sábado, outubro 22, 2005

Plataforma



Após um almoço na Plataforma, penso que se meu enterro fosse hoje, passaria as carrapetas para um DJ paulista (Thiago Moraes) (descendente do poetinha) que certamente tocaria música eletrônica, o funk da Tati, 3 músicas sertanejas boas (vai achar?!) e um baiano (João) cantando a música de um carioca (Tom). O resto do playlist seria com ele...


" Quando um coração que está cansado de sofrer
Encontra um coração também cansado de sofrer
É tempo de se pensar
Que o amor possa de repente chegar

Quando existe alguém
que tem saudade de outro alguém
E este outro alguém não compreender
Deixa este novo amor chegar
Mesmo que depois seja imprescindível chorar

Que tolo fui eu que em vão tentei raciocinar
Nas coisas do amor que ninguém pode explicar
Vem nós dois vamos tentar
Só um novo amor
pode a saudade apagar"

Caminhos cruzados
Antonio Carlos Jobim e Newton Mendonça

terça-feira, outubro 18, 2005

De sol e chuva

À procura de uns sons de verão (sim, porque aqui, o sol chega mais cedo!), que se contraponham ao frio de São Paulo e mesmo à chuva no Rio, encontra-se uns son(ho)s de mar, e as lembranças vão fazendo que com a gente consiga repousar os olhos outra vez na distância do horizonte que se abre e nos convida a silenciar.Entre os costados de Pernambuco e Rio eu vou ficando...

Morro Dois Irmãos (Chico Buarque)

Dois Irmãos
quando vai alta a madrugada
E a teus pés
vão-se encostar os instrumentos
Aprendi a respeitar tua prumada
E desconfiar do teu silêncio

Penso ouvir a pulsação atravessada
Do que foi e que será noutra existência
É assim como se a rocha dilatada
Fosse uma concentração de tempos

É assim como se o ritmo do nada
Fosse, sim, todos os ritmos por dentro
Ou, então, como uma música parada
Sobre uma montanha em movimento

E mais:

O Último Pôr-do-sol (Lenine)

A onda ainda quebra na praia,
espumas se misturam com o vento.
No dia em que ocê foi embora,
eu fiquei sentindo saudades
do que não foi
lembrando até do que não vivi,
pensando em nós dois

Eu lembro a concha em seu ouvido,
trazendo o barulho do mar na areia.
No dia em que ocê foi embora, eu fiquei
sozinho olhando o sol morrer
por entre as ruínas de Santa Cruz lembrando nós dois

Os edifícios abandonados, as estradas sem ninguém,
óleo queimado, as vigas na areia,
a lua nascendo por entre os fios dos teus cabelos,
por entre os dedos da minha mão passaram certezas e dúvidas
Pois no dia em que ocê foi embora, eu fiqueisozinho no mundo, sem ter ninguém,
o ultimo homem no dia em que o sol morreu

E, pra completar, um Drummond aí que ninguém é de ferro nesta sexta-feira.

“Tarde?
O dia dura menos que um dia.
O corpo ainda não parou de brincar
e já estão chamando da janela:
É tarde.

Ouço sempre este som: é tarde, tarde.
A noite chega de manha?
Só existe a noite e seu sereno?
O mundo não é mais, depois das cinco?

É tarde.
A sombra me proíbe.
Amanhã, mesma coisa.
Sempre tarde antes de ser tarde."

segunda-feira, outubro 10, 2005

A Mãe-Terra


Quando chegar a hora, quero muita, muita terra sobre minha cabeça, ao som de Jorge Drexler...


"La madre Tierra es madre soltera,
Su luna no es de miel.
El se marchó hace dos años,
Dejándola en la dulce espera.
Y su corazón ya no espera por él.

Aún es joven la Madre Tierra
La flor de la edad
Cruzando el cielo,
El pelo al viento
Y el niño en la cadera,
Yo me volvi a verla pasar.

Por el azul,
Azul del cielo
Con su vestido del azul del mar

Está en el paro, la Madre Tierra
Pero sabe pelear,
Y algunas noches
Hace suplencias
De camarera
Si alguna vecina le cuida el chaval…

Mi mesa la atiende la Madre Tierra
“Ya vamos a cerrar” me dice.
Yo le digo: “te vi con tu niño,
Vivimos en la misma acera
Si ya te vas, te puedo acompañar”

Por el azul,
Azul del cielo
Con su vestido del azul del mar"

Madre Tierra
Jorge Drexler