fora do Carnaval
Antes de um mergulho no mar azul, em plena quinta-feira de cinzas, me encontro com um poema pós-carnavalesco...
"Perdida na avenida
Canta seu enredo fora do carnaval
Perdeu a saia, perdeu o emprego
Desfila natural
Esquinas, mil buzinas
Imagina orquestras
Samba no chafariz
Viva a folia
A dor não presta
Felicidade sim
O sol ensolarará a estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, a estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
Bambeia, cambaleia
É dura na queda, custa a cair em si
Largou a família, bebeu veneno
E vai morrer de rir
Vagueia, devaneia
Já apanhou à beça
Mas pra quem sabe olhar
A flor também é ferida aberta
E não se vê chorar
O sol ensolarará a estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, a estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas"
Dura na queda
Chico Buarque de Hollanda
"Perdida na avenida
Canta seu enredo fora do carnaval
Perdeu a saia, perdeu o emprego
Desfila natural
Esquinas, mil buzinas
Imagina orquestras
Samba no chafariz
Viva a folia
A dor não presta
Felicidade sim
O sol ensolarará a estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, a estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas
Bambeia, cambaleia
É dura na queda, custa a cair em si
Largou a família, bebeu veneno
E vai morrer de rir
Vagueia, devaneia
Já apanhou à beça
Mas pra quem sabe olhar
A flor também é ferida aberta
E não se vê chorar
O sol ensolarará a estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, a estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas"
Dura na queda
Chico Buarque de Hollanda
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home