quinta-feira, março 30, 2006

Vincent

Essa é pra levar pro túmulo...



"Starry starry night...

Paint your pallet blue and grey
look out on a summer's day
with eyes that know the darkness in my soul

Shadows on the hills

Sketch the trees and the daffodils
catch the breeze and the winter chills
in colors on the snowy linen land

Now I understand
what you tried to say to me
and how you suffered for your sanity
and how you tried to set them free
they would not listen they did not know how
perhaps they'll listen now.

Starry starry night

Flaming flowers that brightly blaze
swirling clouds in violet haze
reflect in Vincent's eyes of china blue
colours changing hue
morning fields of amber grain
weathered faces lined in pain
are soothed beneath the artist's loving hand

Now I understand
what you tried to say to me
and how you suffered for your sanity
and how you tried to set them free
they would not listen they did not know how
perhaps they'll listen now

For they could not love you
but still your love was true
and when no hope was left inside
on that starry starry night

You took your life as lover's often do

But I could have told you,
Vincent,
this world was never meant for one as beautiful as you

Starry starry night

Portraits hung in empty halls
frameless heads on nameless walls
with eyes that watch the world and can't forget
like the strangers that you've met

The ragged men in ragged clothes
a silver thorn
a bloody rose
lie crushed and broken on the virgin snow
now I think I know
what you tried to say to me
and how you suffered for your sanity
and how you tried to set them free
they would now listen
they're not listening still

Perhaps they never will"

Vincent
Don McLean

terça-feira, março 28, 2006

Vida a fora

Seguindo as trilhas fundeada nos 70, com as ventas em direção a um tempo sem data.

Cais

Para quem quer se soltar invento o cais
Invento mais que a solidão me dá
Invento lua nova a clarear
Invento o amor e sei a dor de me lançar

Eu queria ser feliz
Invento o mar
Invento em mim o sonhador

Para quem quer me seguir eu quero mais
Tenho o caminho do que sempre quis
E um saveiro pronto pra partir
Invento o cais
E sei a vez de me lançar

(Milton Nascimento)

quarta-feira, março 22, 2006

Eco


Jorge Drexler volta hoje, com música e poesia.

"¿Que hay en una estrella? Nosotros mismos.
Todos los elementos de nuestro cuerpo y del planeta
estuvieron en las entrañas de una estrella.
Somos polvo de estrellas."

Cántico Cósmico
Ernesto Cardenal


______________

"Vale
Una vida lo que un sol
Una vida lo que un sol
Vale
Se aprende en la cuna,
se aprende en la cama,
se aprende en la puerta de un hospital.
Se aprende de golpe,
se aprende de a poco y a veces se aprende recién al final
Toda la gloria es nada
Toda vida es sagrada
Una estrellita de nada
en la periferia
de una galaxia menor.
Una, entre tantos millones
y un grano de polvo girando a su alrededor
No dejaremos huella,
sólo polvo de estrellas.

Vale
Una vida lo que un sol
Una vida lo que un sol
Vale

Se aprende en la escuela,
se olvida en la guerra,
un hijo te vuelve a enseñar.
Está en el espejo,
está en las trincheras, parece que nadie parece notar
Toda victoria es nada
Toda vida es sagrada
Un enjambre de moléculas
puestas de acuerdo
de forma provisional.
Un animal prodigioso
con la delirante obsesión de querer perdurar
No dejaremos huella,
sólo polvo de estrellas."

Polvo de Estrellas
Jorge Drexler

segunda-feira, março 13, 2006

Snoopy!

De Bordeaux veio mais uma dica para levar pro túmulo...
Merci ESPM!

Os 70



Os anos 70 têm obras inesquecíveis.
A de hoje é Sara.

"Wait a minute baby...
stay with me a while
said you'd give me light
but you never told me about the fire

drowning in the sea of love
where everyone would love to drown
and now its gone
it doesn't matter anymore
when you build your house
then call me home

and he was just like a great dark wing
within the wings of a storm
I think I had met my match - he was singing
and undoing the laces
undoing the laces

Sara, you're the poet in my heart
never change, never stop
and now it's gone
it doesn't matter what for
when you build your house, then call me home

the night is coming and the starling
flew for days
I'd stay at home at night all the time
I'd go anywhere, anywhere, anywhere
ask me and I'll be there because I care

Sara, you're the poet in my heart
never change, never stop
and now it's gone
it doesn't matter what for
when you build your house, I'll come by

all I ever wanted
was to know that you were dreaming
[there’s a heartbeat
and it never really died]."

Sara
Fleetwood Mac

sábado, março 11, 2006

Mais um! Mais um!

Caia na estrada e perigas ver

Caia na estrada e perigas ver
Estamos nos últimos dias de outrora
Caminho em linhas tortas divertidamente

Caia na estrada e perigas ver
A mulher que andou na linha o trem matou
E seu Oscar largou a mulher e foi morar defronte

O pai achou 1/2
A mãe rezou 1/3
E eu vou levar é lá pra 1/4

Adão não se vestiu, porque Adão não tinha sogro
Meus pára-choques para você
Deus dá o frio e o freio conforme a lona
Meus pára-choque pra você

Caia na estrada e perigas ver
Ser como o poeta do tabaris que é mais alegreque feliz
E o mundo é oval e a vida é uma ...

(Pepeu, Galvão e Paulinho Boca de Cantor)

a menina dança



Nos anos 70 os Novos Baianos criaram uma comunidade criativa.
Morando num sítio, do contato com a natureza - e muito contato humano - surgiram belas obras. Dentre muitas, Galvão e Moraes mandaram essa...

"Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos

Só entro no jogo porque
Estou mesmo depois
Depois de esgotar
O tempo regulamentar

De um lado o olho desaforo
Que diz meu nariz arrebitado
E não levo para casa, mas se você vem perto eu vou lá
Eu vou lá!

No canto do cisco
No canto do olho
A menina dança

E dentro da menina
A menina dança
E se você fecha o olho
A menina ainda dança
Dentro da menina
Ainda dança

Até o sol raiar
Até o sol raiar
Até dentro de você nascer

Nascer o que há!

Quando eu cheguei tudo, tudo
Tudo estava virado
Apenas viro me viro
Mas eu mesma viro os olhinhos"

A menina dança
Novos Baianos

sexta-feira, março 10, 2006

Amizade é tudo!!

Por isso nunca é demais cantá-la, com um reforcinho do Milton Nascimento.

Amigo, Amiga

Meu pensamento viaja
Em busca de encontrar
Amigo, amiga

Quando viajo por terra
Me sinto mais seguro
Em terras de beira-mar

Amigo, amiga procuro

Meu coração é deserto
Em busca de encontrar
Amigo, amiga ou um rio
Ou quem sabe um braço de mar

Nas terras de beira-rio
Eu sei, me sinto seguro
Em todo rio me lanço
De todo cais me afasto

Molho cidades e campos
Em busca de encontrar
Caminho de outro rio
Que me leve no rumo do mar
Mas falta amigo, amiga
Meu coração é deserto

Amigo, amiga me aponte
O rumo de encontrar
Amigo, amiga ou um rio
E quem sabe um braço de mar
Meu pensamento viaja

(Milton Nascimento)

quarta-feira, março 08, 2006

o feminismo morreu??? viva o feminismo!!!

8 de março.
Nada melhor do que recordar músicas que
nos 70 acalentaram sonhos de liberdade e pé-na-estrada.
Para todas que ousaram, ousam e ousarão
tomar pra si a tarefa de escrever sua própria História.

Agora só falta você


Um belo dia resolvi mudar

E fazer tudo o que eu queria fazer

Me libertei daquela vida vulgar

Que eu levava estando junto a você

E em tudo o que eu faço

Existe um porquê

Eu sei que eu nasci

Sei que eu nasci pra saber

Saber o que?

E fui andando sem pensar em voltar

E sem ligar pro que me aconteceu

Um belo dia vou lhe telefonar

Pra lhe dizer que aquele sonho cresceu

No ar que eu respiroEu sinto prazer

De ser quem eu sou

De estar onde estou

Agora só falta você

(Rita Lee - Luís Sérgio Carlini)

Mamãe Coragem

Mamãe, mamãe, não chore

A vida é assim mesmo

Eu fui embora

Mamãe, mamãe, não chore

Eu nunca mais vou voltar por aí

Mamãe, mamãe, não chore

A vida é assim mesmo

Eu quero mesmo é isto aqui

Mamãe, mamãe, não chore

Pegue uns panos pra lavar

Leia um romance

Veja as contas do mercado

Pague as prestações

Ser mãe

É desdobrar fibra por fibra

Os corações dos filhos

Seja feliz

Seja feliz

Mamãe, mamãe, não chore

Eu quero, eu posso, eu quis, eu fiz

Mamãe, seja feliz

Mamãe, mamãe, não chore

Não chore nunca mais, não adianta

Eu tenho um beijo preso na garganta

Eu tenho um jeito de quem não se espanta

(Braço de ouro vale 10 milhões)

Eu tenho corações fora peito

Mamãe, não chore

Não tem jeito

Pegue uns panos pra lavar

Leia um romance

Leia "Alzira morta virgem"

"O grande industrial"

Eu por aqui vou indo muito bem

De vez em quando brinco Carnaval

E vou vivendo assim: felicidade

Na cidade que eu plantei pra mim

E que não tem mais fim

Não tem mais fim

Não tem mais fim

(Caetano Veloso e Torquato Neto, na voz de Gal)

show!



Parece que o show de ontem foi o máximo!
Pena que não fui, mas fico imaginando...

"É morena tá tudo bem
Sereno é quem tem
A paz de estar em par com Deus
Pode rir agora
Que o fio da maldade se enrola

Pra nós todo o amor do mundo
Pra eles o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim com você
Juntinho sem caber de imaginar
Até o fim raiar

Pra nós todo o amor do mundo
Pra eles o outro lado
Eu digo mal me quer
Ninguém escapa o peso de viver assim
Ser assim, eu não
Prefiro assim com você
Juntinho sem caber de imaginar
Até o fim raiar"

Morena
Los Hermanos -
by Marcelo Camelo

terça-feira, março 07, 2006

pra acabar com o carnaval: Los Hermanos!



Hoje tem Los Hermanos aqui no Rio.
É o fim do carnaval...

"Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo

Toda rosa é rosa porque assim ela é chamada
Toda bossa é nova e você não liga se é usada
Todo o carnaval tem seu fim
Todo o carnaval tem seu fim
É o fim
É o fim

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz
Toda banda tem um tarol, quem sabe eu não toco?
Todo samba tem um refrão pra levantar o bloco
Toda escolha é feita por quem acorda já deitado
Toda folha elege um alguém que mora logo ao lado
E pinta o estandarte de azul
E põe suas estrelas no azul

Pra que mudar?
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !

Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz !
Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar."

Todo Carnaval Tem Seu Fim
Los Hermanos

segunda-feira, março 06, 2006

Ta-tit-tac

A genialidade de Luiz Tatit continua atual e inspiradora.
O rapaz saiu do Rumo, mas nas duas últimas décadas
sua prosa/poesia não perdeu o prumo.
Pra conferir.

Minha Cabeça

Quer saber porque que eu estou cansado?
Cada vez que eu começo a pensar
Me vem tudo de vez
E eu não penso em mais nada

Quer saber como é que eu penso?
Quer saber porque que eu estou cansado?
Cada vez que eu começo a pensar
Me vem tudo de vez
E eu não penso em mais nada

Eu vou pensar um assunto, certo?
Um assunto que eu escolho, é claro.
Então eu faço força, força, força...
E olha o que acontece!
Não adianta ter cabeça
Ela pensa o que quer...

Pára cabeça
Assim você me enlouquece
Não cansa você?

Minha cabeça me ajude
Pense tudo tudo com calma
Não se exalte
Nunca te vi tão possuída, nunca!
Você é danada, é mágica

Concentra, reflete
Inverte um pouco o raciocínio
Nem que dê no mesmo ponto
Enfim, você é livre
É livre, mas não de mim.

(Luiz Tatit e Zé Carlos Ribeiro)

Capitu

De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil
E pronto!
Me conquista com seu dom
De outro esse seu site petulante
WWW
PontoPoderosa ponto com

É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto
Canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar

Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante
Um método de agir que é tão astuto
Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo
É só se entregar, é não resistir, é capitular

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares

Capitu
No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar

Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capítulo à parte
Quase vírus ardenteImperando no site

Capitu

(Luiz Tatit)

sábado, março 04, 2006

Eu acho é pouco... é bom demais!



Ainda em clima de final de carnaval em Olinda (onde fui devidamente representado pelo irmão índio), vamos de Lenine...

"Eu fui no baile do bloco do "eu acho é pouco"
Foi muito louco, mamãe, eu acho é pouco
Eu fui no baile do bloco do "eu acho é pouco"
Foi muito louco, mamãe, eu acho é pouco

Bloco liberal, existencial, etcétera e tal
No nosso carnaval, nas ruas de olinda
Não respeita a contramão
Mas tomou um porre, mudou de opinião

Eu fui no baile do bloco do "eu acho é pouco"
Foi muito louco, mamãe, eu acho é pouco
Eu fui no baile do bloco do "eu acho é pouco"
Foi muito louco, mamãe, eu acho é pouco

Imediatamente veio a compensação
De gê ganhei um beijo, de carmen sua mão
E fui comemorar com elas no japão
Um troço muito louco, cantando uma canção"

Eu acho pouco
Lenine

sexta-feira, março 03, 2006

Quando o carnaval se evapora


...nas fumarolas gentilmente lançadas ao vento pelo dragão
“Eu Acho é Pouco!”, a gente se abraça, dança e se despede
das ladeiras de Olinda cantando assim






Na madrugada do terceiro dia
Chega a tristeza e vai embora a alegria
Os foliões vão regressado
E o nosso bloco diz adeus à folia

A noite morre, o sol vem chegando
E a tristeza vaia aumentando
A gente sente uma saudade sem igual
Que só termina com um novo carnaval

Frevo da Saudade
(José Menezes e Geraldo Costa)

os olhos ficam rasos d’água e a alma cheia carregadinha
de esperança de que o carnaval recomece na 4ª feita de cinzas.

ainda é carnaval...



... em Olinda e em Salvador!
Axé!

____________

"A bênção, Bahia
Olorô, Bahia
Nós viemos pedir sua bênção, saravá!
Hepa hê, meu guia
Nós viemos dormir no colinho de lemanjá!

Nanã Borokô fazer um Bulandê
Efó, caruru e aluá
Pimenta bastante pra fazer sofrer
Bastante mulata para amar

Fazer juntó
Meu guia, hê
Seu guia, hê
Bahia!

Saravá, senhora
Nossa mãe foi-se embora pra sempre do Afojá
A rainha agora
É Oxum, é a mãe Menininha do Gantois

Pedir à mãe Olga do Alakêto, hê
Chamar Inhansã para dançar
Xangô, rei Xangô, Kabueci-elê
Meu pai! Oxalá, hepa babá!

A bênção, mãe
Senhora mãe
Menina mãe
Rainha!

Olorô, Bahia
Nós viemos pedir sua bênção, saravá!
Hepa hê, meu guia
Nós viemos dormir no colinho de lemanjá!"

A bênção, Bahia
Vinicius de Moraes

quinta-feira, março 02, 2006

fora do Carnaval

Antes de um mergulho no mar azul, em plena quinta-feira de cinzas, me encontro com um poema pós-carnavalesco...

"Perdida na avenida
Canta seu enredo fora do carnaval
Perdeu a saia, perdeu o emprego
Desfila natural

Esquinas, mil buzinas
Imagina orquestras
Samba no chafariz
Viva a folia
A dor não presta
Felicidade sim

O sol ensolarará a estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, a estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas

Bambeia, cambaleia
É dura na queda, custa a cair em si
Largou a família, bebeu veneno
E vai morrer de rir

Vagueia, devaneia
Já apanhou à beça
Mas pra quem sabe olhar
A flor também é ferida aberta
E não se vê chorar

O sol ensolarará a estrada dela
A lua alumiará o mar
A vida é bela, o sol, a estrada amarela
E as ondas, as ondas, as ondas, as ondas"

Dura na queda
Chico Buarque de Hollanda

quarta-feira, março 01, 2006

xô samba! fora rock'n roll!

Após algumas semanas intensas, declaramos a volta da poesia...
(na verdade ela estava aqui o tempo todo)

Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou.
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri, se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor.
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade...
A tristeza que a gente tem
Qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança
Contente da vida, feliz a cantar.
Porque são tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar de que a gente nem sabe...
Quem me dera viver pra ver
E brincar outros carnavais
Com a beleza dos velhos carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz.

Marcha de Quarta-feira de Cinzas
Vinicius de Moraes